segunda-feira, 7 de setembro de 2009

6º encontro-Desafios atuais nas práticas de leitura e escrita



Retornamos o nosso encontro no dia 23 de julho. Éramos para ter retornado dia 16, porém aqui em Recife este dia é feriado : dia da padroeira – Nossa Senhora do Carmo.
Como no dia 20 havia sido o dia do “Amigo” entreguei uma carta elaborada por mim em relação ao prazer do retorno dos cursistas, também aproveitei para vivenciar o poema de Drummond “Canção Amiga” que Miltom Nascimento musicou no seu CD “clube da esquina 2”.
Após este momento de aconchego passei fragmentos do filme “Um poeta de sete faces” que retrata algumas obras de Drummond do produtor Paulo Thiago. Discutimos sobre os dois temas : AMIZADE e CIDADE a partir do texto “Cidadezinha qualquer” do também amado poeta mineiro.
Sugeri a elaboração de um plano de aula em cima destes dois temas, mas foi unânime a escolha do segundo texto. Os grupos foram divididos por séries.
Discutimos sobre a necessidade de cultivar o hábito da leitura e sobre a nossa responsabilidade na formação de leitores competentes. Sabemos que a condição de sujeito letrado se constrói nas experiências culturais com práticas de leitura e escrita, porém o que se observa é a falta de democratização neste mundo.
Os grupos apresentaram as suas análises e construíram seus planejamentos. Fizemos a leitura do texto de Kleiman “ Por que meu aluno não lê? “
Destacamos alguns fragmentos como: “ninguém gosta de fazer aquilo que é difícil demais, nem aquilo do qual não consegue extrair o sentido.” Assim mesmo acontece com a leitura: ela tem de fazer sentido.
Fizemos também a leitura de alguns artigos do livro :” Prática de leitura e escrita” produzidos para séries do Salto para o Futuro.Os nossos debates se intensificaram a partir do momento que observávamos os problemas no dia a dia, possibilitando assim, algumas sugestões, como :Precisamos chegar mais perto dos nossos alunos e saber : como eles criam, vivem, sobrevivem? No que acreditam, o que falam, o que sonham?
A arte da palavra e a leitura do imaginário se caracterizam por um certo grau de imprevisibilidade dos acontecimentos.
Incorporar ao academicismo os saberes de origem popular para quebrar um pouco a muralha que ainda existe entre cultura e educação, talvez desta forma o processo de leitura tenha outro sabor: o sabor de saber.
Logo, concluímos o nosso estudo do TP-4 que trata sobre “leitura e processo de escrita” destacando que é necessário propiciar nas nossas aulas a dinamização da cultura viva, diversificada e criativa, representando assim, o conjunto de formas de pensar, agir e sentir dos nossos alunos.

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