sexta-feira, 12 de junho de 2009

O NOSSO 4º ENCONTRO – Alguns esclarecimentos e término do TP3

Como havia dito, nós da GRE – Recife-Sul estávamos nos reunindo com os cursistas toda semana em forma de oficina. Esta está sendo a 1º oficina depois de Gaibu. Comentei a grande dificuldade que nós, formadores estávamos sentindo em relação à implementação do projeto pedagógico.
Percebemos que o nosso tempo é muito curto para todas as tarefas. Percebo uma ansiedade nos cursistas de não podermos juntos, degustarmos minuciosamente de cada unidade dos TPs.
Analisamos neste encontro as unidades 11 e 12.
Estudamos tipologia textual que são definidos por propriedades lingüísticas intrínsecas ou limitado de categorias teóricas determinadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas, tempo verbal; já os gêneros, como já havíamos estudado, são realizações concretas definidas por propriedades sócio-comunicativas e sua nomeação abrange um conjunto aberto e praticamente ilimitado de designações concretas determinadas pelo canal, estilo, conteúdo, composição e função. Alguns ignoravam o tipo preditivo.
Percebemos que os tipos nunca aparecem puros em um texto. Trabalhamos com alguns textos e verificamos o entrelaçamento entre os tipos e as “pistas” gramaticais que justificavam sua classificação tipológica.
Alguns textos apresentam uma configuração híbrida: por exemplo o gênero classificado em forma de um poema. É o que chamamos estrutura inter-gêneros (um gênero com função de outro).
Observou-se que a intertextualidade inter-gêneros não deve ser confundida com a heterogeneidade tipológica do gênero (que diz respeito ao fato de um gênero realizar várias seqüências tipológicas).
Definimos suporte e por fim, entreguei a cada grupo um ENVEPOLE DA LINGUAGEM para que analisassem os textos ali encontrados por gêneros e tipos. Foi uma verdadeira prática de tudo que havíamos estudado até então. Depois pedi para que cada um retirasse do envelope um texto e explicasse o porquê ele pertencia a um determinado gênero. Não esquecendo de verificar três pontos básicos para análise: o assunto, a linguagem e a estrutura. Também não esquecer o suporte, pois um texto pode vir em suportes diferentes, sua classificação quanto ao gênero será diferente também.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Gaibu – um novo encontro com o pessoal da UNB

Capacitação em Gaibu-Cabo de Santo Agostinho


Senti falta de nossa formadora Izabel.
Izabel!!!! O que houve?
Espero que no próximo encontro você esteja conosco.
Tirei algumas dúvidas. Nós, da GRE- Recife- Sul estávamos trabalhando com oficinas semanalmente. Ficou esclarecido: uma semana (oficina) outra semana (projeto). Destaco dois filmes que me chamou atenção : “O sabor e o saber”, principalmente pelas colocações de Rubem Alves . Numa de suas argumentações ele fez uma metáfora entre a memória e o escorredor de macarrão. As coisas que não são úteis, escorrem como a água do macarrão, porém o que é útil é o que nos dá prazer e tem de estar integrado com a vida, assim como o próprio alimento.
Se nós pensássemos mais sobre isto, com certeza, os nossos alunos seriam mais felizes.
Um outro filme foi:”Língua – vidas em Português”. Observei algumas falas e destaco a de um garoto chamado Dinho que deixa para trás alguns de seus sonhos por ter de sustentar o seu primeiro rebento, este não tendo condições alguma de sustentar a si próprio.O próprio Dinho desabafa” estou com a cabeça no ar” e depois confessa: “ eu agora tenho esta responsabilidade, isto será um bem e ao mesmo tempo um mal; bem porque terei um fruto e mal porque não tenho o que dar a este fruto; ou seja, plantei uma árvore sem água para dar”
Quantas árvores estão sendo plantadas sem água para sobreviver ?
Refleti sobre a diversidade das culturas que falam a nossa língua e lembrei-me de um livro que li este ano de uma moçambicana Paulina Chiziane ( a 1ª mulher a publicar um romance em seu país). O livro tem como título: Niketche – uma história de poligamia, mais do que uma história de poligamia, Niketche é uma história sobre mulheres. Vale a pena conferir! Há momentos altamente poéticos em sua obra.
Achei que poderíamos ter aproveitado melhor o nosso tempo, mas....
Até setembro!!!!! Saudades Izabel.